"Now the Spirit speaketh expressly, that in the latter times some shall depart from the faith, giving heed to seducing spirits, and doctrines of devils; Speaking lies in hypocrisy;having their conscience seared with a hot iron;"1 Timothy 4:1-2

terça-feira, 13 de março de 2012

O DOGMA DA INFALIBILIDADE PASTORAL



O DOGMA DA “INFALIBILIDADE PASTORAL
Infelizmente muita superstição tem invadido as igrejas evangélicas, e “enfeitiçando” muitos irmãos em cristo, um após o outro, tem sido levado para a cova da apostasia.
O que ocorre é que alguns já não têm mais apenas "O Livro do Senhor" (Is 34:16), á Bíblia, como única regra de fé e prática e, assim, crêem em qualquer novidade que lhe são trazido.
Se o modismo vier então da parte de um "pastor" (com "p" minúsculo), nem se fala! Aceitam qualquer afirmação pastoral sem passar pelo crivo das Sagradas Escrituras, considerando tais “pastores” como os donos da opinião final, seguindo-os em suas falsas doutrinas.
Porém, este fato não deveria nos pegar de surpresa, pois a Bíblia já nos alerta quanto a isto: “Porque virá tempo [e já veio] em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Tm 4:3). [ênfase minha]
Os pastores, que tanto copiam as últimas novidades da “moda das heresias”, agora, ao que parece, adotaram o Dogma da "InfalibilidadePastoral", tal qual ocorre com a herética Igreja Romana, que tem seu famoso Dogma da “Infalibilidade Papal”.
E por falar nisso, façamos uma pausa para entendermos o tal dogma dessa falsa religião chamada Catolicismo Romano:
A infalibilidade papal, na teologia católica, consiste no dogma que afirma que o Papa, quando delibera solenemente algo em matéria de fé ou moral, ex cathedra (ou seja, oficialmente e como pastor da Igreja Universal), está sempre correto.
Este dogma foi explicitado na Constituição Dogmática Pastor Aeternus, sobre o primado e infalibilidade do Papa, promulgada pelo Concílio Vaticano I. O dogma é restrito às questões relativas à fé e a moral (costumes). A Constituição foi promulgada na Quarta Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo Papa Pio IX. A parte dispositiva do documento tem o seguinte teor:
O Romano Pontífice, quando fala "ex cathedra", isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis”.
Temos notado que alguns pastores, estão se achando os “donos da verdade” e “infalíveis”! Afinal, como eles mesmos fazem questão de alertar aos incautos, eles são “homens de Deus” e, portanto, ai de quem tiver coragem de tocar nos “ungidos do Senhor”, atrevendo-se a contestá-los!
Muitos “pastores” parece não temer a "Espada de dois gumes" (Ef 6:17; Hb 4:12), e passam por cima dela. São verdadeiros rolos compressores. E o que é pior: fazem “malabarismos teológicos”, acréscimos e subtrações da bíblia (Dt 4:12; 12:32; Pv 30:6; Ap 22:18-19) e, se necessário for, passam por cima até dos crentes que se opuserem às suas falácias.
Muitos “pastores” desse tipo, para se prevenirem quanto a possíveis contestações e ataques por causa de seus maus comportamentos, ou de suas falsidades, buscam apoio em textos da Bíblia, totalmente fora do contexto (usando passagens relativas a Israel, como se fossem para a igreja), tais como: “Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas” (Sl 105:15) e procuram, dissimuladamente, incutir tais conceitos na mente do povo, para garantir outros defensores de sua condição de “ungidos do Senhor”.
Porém, vejamos quem eram os verdadeiros “ungidos do Senhor” no A.T.:
“Quem são os ungidos do Senhor?
O contexto deixa isto bem claro, e por ele nós podemos ter certeza absoluta quem são as pessoas a quem o Senhor se refere como sendo os "ungidos do Senhor" e de "meus profetas". Salmos 105:8-15 diz o seguinte:
“Lembrou-se da sua aliança para sempre, da palavra que mandou a milhares de gerações. A qual aliança fez com Abraão, e o seu juramento a Isaque.  E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna, dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a região da vossa herança. Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela; quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo; não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas”
O texto é absolutamente cristalino. Aqueles que são chamados de "ungidos do Senhor" e de "meus profetas" são os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. São os Israelitas. Todos e cada um deles. Ninguém que pertença verdadeiramente ao povo de Israel é deixado de fora.
Portanto, como dissemos, o mito de que os pastores constituem-se em os "ungidos do Senhor", como uma casta distinta e superior a todos os pobres crentes, não passa realmente de uma invencionice perversa cujo único propósito é munir homens com mecanismos que os possibilitem usar  abusar da igreja de DEUS e de suas ovelhas. Precisamos retornar, de maneira urgente, ao padrão bíblico do pastor-servo à imitação do próprio Senhor Jesus”.
A Bíblia nos mostra que ser ungido, nesta era da igreja (dispensação da graça), não é exclusividade de ocupantes dos púlpitos, pois, no N.T., a unção está disponível a todos os que estão salvos em Jesus Cristo“E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo... E a unção que vós recebestes dele, fica em vós...” (1 Jo 2:20, 27b) e não precisa ser “renovada”, sendo inerente à salvação.
Não satisfeitos, esses “pastores” também usam outros versículos do N.T., para amedrontar os incautos os irmão que são “meninos” em Cristo, dentre eles: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós” (Mt 7:1-2). Eles esquecem que essas passagens são relativas ao juízo temerário, quanto ao julgar o coração, mas quanto ás obras e condutas diz á Biblía: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça Joa 7:234  Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Mat 7:16. Devemos julgar a conduta sim, de outra maneira como conheceremos os frutos se são bons ou ruins?
Os homens inclusive, infelizmente, alguns que se dizem “evangélicos”, não suportam mais a sã doutrina (2 Tm 4:2-5). Que bom seria se os crentes lessem especificamente falando a epístola de Paulo a Timóteo! Tudo o que está ocorrendo na atualidade, já está ali evidenciado e mostrado, detalhadamente. Afinal, a Bíblia é o “Livro das Respostas”; pois, Deus nos revelou tudo concernente à vida e piedade, não é mesmo? (2 Tm 3:16-17; 2 Pe 1:3). [8]
O que nos conforta é que chegará o dia em que esses “pastores” terão que enfrentar a Palavra Viva de Deus e não sobrará nada: “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (Jo 12:48). Terão também que dar conta de tudo o que fizeram, “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5:10), quando “a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um” (1 Co 3:13).
Há inúmeros exemplos desses usurpadores, do lugar que de direito é de Cristo, alguns são pastores, outros não.
Os pastores deveriam meditar, urgentemente, em Ezequiel 34 (capítulo que narra a situação de Israel no A.T., mas que é bem parecida com a situação em que vivemos atualmente), de cujo contexto transcrevo os versículos a seguir:“Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto. Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei” (Ez 34:10-11).



Nos dias de hoje centenas de falsos ensinos assaltam tanto a igreja como a Escritura e, portanto, isso exige um minucioso exame de como devem ser tratados os que promovem as falsas doutrinas. 

Embora pessoa alguma, com um sincero desejo de servir a Cristo, deseje ardentemente acusar outro irmão de estar cometendo erros em seu ministério, os profetas do Velho Testamento, o próprio Senhor Jesus Cristo e os apóstolos deixaram claro que muitos viriam em o nome do Senhor, professando segui-Lo e, contudo, pelos seus ensinos fraudulentos, negando-O ou apresentando uma imagem deturpada de Deus, bem diferente daquela que nos é apresentada na Escritura Sagrada. Paulo disse
 : “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas” (Filipenses 3:18-19). 
Falsos mestres, falsos apóstolos, falsos profetas e falsos irmãos podem danificar e até mesmo destruir a simplicidade da fé em Cristo: “... tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3). Jesus avisou que muitos seriam enganados por aqueles que afirmam falar em o nome de Deus (Mateus 24:5, 11, 24).

Nomear pessoas especificamente envolvidas na promoção de heresias ou doutrinas não bíblicas é, e deveria ser, a última e desconfortável atitude a ser tomada, e somente depois de muitas tentativas de reconciliação. Todo mundo pode cometer erros e somente diante de uma atitude de rebeldia, de falta de arrependimento e de mentalidade elitista demonstradas pelo irmão errado no sentido de raciocinar e de aceitar a verdade, é que temos de nos dispomos a vir a público, numa hora de absoluta necessidade. Se um ladrão, um vândalo ou coisa pior residisse próximo à sua casa, será que você não gostaria de saber o seu nome e de onde ele veio, a fim de proteger sua família do perigo? Muito mais em se tratando de assuntos espirituais - itens de significação eterna - devemos proteger nossas almas e as almas das pessoas que nos foram confiadas pelo Senhor!

O perigo inerente de coabitar com a heresia jamais pode ser exageradamente exposto. O erro desconsiderado sempre tende a 
“corroer como gangrena” o Corpo de Cristo, a igreja (2 Timóteo 2:17-18). A heresia se especializa em negar a verdade e em desacreditar a exata história da antiga nação de Israel, cujas renovadas simpatias pelos falsos deuses e pelos falsos profetas levaram a nação a colher uma completa destruição de sua fé em Deus e, conseqüentemente, o julgamento do Senhor. Parece que nos esquecemos da admoestação contida em Romanos 15:4: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”. 
Embora os fracassos de Israel fossem registrados para nos servirem de admoestação, muitos cristãos acreditam estar isentos do mesmo tipo de engodo. Os falsos profetas têm sido sempre os heróis do povo, tornando tortuoso o caminho do Senhor e conduzindo as pessoas à depravação. Eles: “mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”(Romanos 1:23).

Conquanto a atual sofisticação entre os nossos falsos profetas e falsos mestres [evangélicos] já não possa incluir o uso de ídolos de pedra e madeira, mesmo assim eles pintam suas imagens de Deus com palavras que excitam a imaginação humana, redefinindo o objeto da adoração.  Mesmo os que inadvertidamente ensinam o contrário do Evangelho de Cristo, acreditando que os seus ensinos são a verdadeira revelação, estão conduzindo multidões por um tenebroso caminho que as afasta cada dia mais da verdade. Apesar da sua sinceridade, eles se tornaram inimigos da fé e, a não ser que cheguem a um sincero arrependimento, abandonando o erro, irão naufragar na fé, levando muitos outros com eles: 
“Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé” (1 Timóteo 1:29). 

Nesta época de “tolerância”, muitos cristãos têm se inclinado a praticar o mal, minimizando o seu dano. Aspergida com um ensino bíblico misto de honestidade e bondade, a heresia logo se torna agradável ao paladar, principalmente quando alimenta a auto-imagem e o desejo de possuir poder da parte de quem a escuta. A 
“comichão nos ouvidos” (2 Timóteo 4:3-4) tem se tornado o passatempo religioso nacional. Muitos têm preferido escutar fantásticas fábulas  (verso 4), com uma ligeira camada de verniz cristão,  em vez de escutar a dura verdade que exige a morte do ego. 

Mesmo assim, o nosso Deus não está dormindo e o cristão sincero e humilde ainda consegue escutar a voz do seu Pastor e os de coração sensível ainda podem sentir a tristeza do Espírito Santo, quando ensinos extra-bíbllicos são apresentados como genuínos. Mas, infelizmente, a rota mais fácil é manter o “status quo”, mesmo diante da violência feita às Sagradas Escrituras. Os cristãos são anulados pelas constantes ameaças vindas dos púlpitos locais e nacionais, com a frase: 
“Não toqueis nos ungidos do Senhor!” e o medo de apedrejar o barco pode silenciar até mesmo o mais sincero crente em Cristo. Contudo, ao mesmo tempo em que existe um caminho mais fácil para quem se torna um ditador, suplantando o conhecimento de Deus com uma falsa piedade que ameniza o pecado, por outro lado o seu pecado deve ser amenizado, quando cometido na presença de alguém. Quando se dobram os joelhos tornando-se compromissados com o erro, eles ficarão dobrados até que aconteça o verdadeiro arrependimento e se volte para a única verdade que liberta do engodo.




O tempo de silenciar já passou há muito. A ameaça de 
Ananias e Safira já não pode mais ser usada para bestificar os verdadeiros crentes na cruz de Cristo. Mas a intimidação tão usada e abusada do “não toqueis nos meus ungidos” tem crescido ao extremo. Se o preço de falar a verdade for a condenação da nossa comunidade religiosa, que assim seja. A perda da influência, do status e do respeito significa uma ninharia quando comparada à glória de sofrer pelo nosso Senhor. As palavras que Cristo tem falado através das eras continuam tão fortes agora como eram, quando foram impressas pela primeira vez nas páginas da Bíblia: “Por que estais ociosos todo o dia?” (Mateus 20:6). Conhecer a verdade e não agir em favor da mesma é o mesmo que se tornar cúmplice do pecado.

Muito mais tem sido patrocinado às assim chamadas “vozes proféticas” de hoje. Gritos de “paz, paz”, quando não há paz, ecoam nos corações vazios daqueles que anseiam pela reconfortante Palavra da Verdade, a qual não conseguem encontrar entre os vendilhões do Templo. O tilintar das moedas vai comprando o silêncio,  à custa do engodo das multidões. Os legítimos profetas de Deus censuraram a heresia, com as suas palavra cortando a carunchosa madeira da falsa doutrina. Reis, sacerdotes e falsos profetas sentiram os golpes do machado. Os “ungidos do Senhor” (os verdadeiros profetas do VT) puderam tocar os outros “ungidos do Senhor” (Reis e sacerdotes) e também tocaram aqueles [falsos profetas] que haviam conseguido o respeito dos crentes com a sua fingida lealdade ao Senhor.
Uma plenitude de passagens, tanto do Velho como do Novo Testamento, ensina como trazer luz ao que é falso, a fim de que a falsidade seja desmantelada. Efésios 5:11 diz:“E não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as”. A escolha é nossa em obedecer, mesmo sofrendo as conseqüências, pois o resultado do erro doutrinário é a destruição da vida espiritual do povo de Deus, o qual é levado à prostituição espiritual. Efésios 5:11 não é uma sugestão ou desafio, mas uma ordem.  Se obedecermos corretamente essa ordem, poderemos contar com a integridade e a coragem bíblica da próxima geração de cristãos.



Artigo 
“Naming the Names, a Biblical Approach”, de Kevin Reeves.
OBS: Dedico este artigo aos irmãos bíblicos (servos do Senhor Jesus Cristo) que buscam servir e adorar ao Senhor, em espírito e em VERDADE, mas que já estão tendo que se reunir nas próprias casas, como ocorria com a igreja primitiva, por estar cada vez mais difícil encontrar uma igreja sadia, perto de suas residências, para congregar, nestes tempos do fim.
FONTE: http://ibb.nbrasil.net/index.php?option=com_content&view=article&id=639:o-dogma-da-infalibilidade-pastoralq&catid=59:varios&Itemid=154
VIA: PASTOR JOÃO NOGUEIRA DE LIMA

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