"Now the Spirit speaketh expressly, that in the latter times some shall depart from the faith, giving heed to seducing spirits, and doctrines of devils; Speaking lies in hypocrisy;having their conscience seared with a hot iron;"1 Timothy 4:1-2

sábado, 19 de março de 2011

A NATUREZA DO HOMEM .


O homem foi dotado para pensar e formular pensamentos monumentais. E o resultado será sempre a construção e a reconstrução, as contradições, simbioses e as idiossincrasias das idéias.
Vejamos vários pensamentos sobre a natureza do Homem: Escreve São Paulo apóstolos, o grande apóstolo da Igreja Primitiva, escritor, teólogo e Doutor dos Gentios: “Eu sei que o bem não mora em mim, isto é, na minha carne. Pois o querer o bem está ao meu alcance, não porém o praticá-lo. Com efeito, não faço o bem que eu quero, mas pratico o mal que não quero”. (Rm 7,18-20).
O advogado, escritor de teologia e reformador Francês João Calvino (1509-1564), afirma: “Que a natureza do homem é de total depravação. Sua vontade não é livre, está em escravidão á sua natureza pecaminosa”.
O grande cientista e filósofo francês Blaise Pascal (1623-1662), disse: “É perigoso fazer ver demais ao homem quanto ele é igual aos animais, sem lhe mostrar a sua grandeza. É também perigoso faze-lhe ver demais a sua grandeza sem lhe mostrar sua baixeza. Mas o mais perigoso de tudo é deixá-lo na ignorância de uma e outra coisa. É muito útil representar-lhe ambas”.
O filosófico e escritor suíço Jean–Jacques Rousseau (1712-1778), ficou conhecido no mundo inteiro tanto pela sua obra como também por esse pensamento muito bem colocado: “O homem é bom por natureza, à sociedade é o que corrompe”.
O historiador, artista e poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867), “acreditava que Deus criou a natureza e os seres humano para serem bons e maus, resultando no que parece ser uma mistura de ambos”.




PERVERSIDADE: CULPA DOS GENES?



“O coração é falso como ninguém, ele é incorrigível; quem poderá conhecê-lo?” (Jr 17, 9).



O relatório do Departamento de Drogas e Crimes, das Nações Unidas emitido em 2008 dizia: “Em qualquer momento que determinamos, há mais de 10 milhões de pessoas encarceradas ao redor do mundo”. Com alguns detentos são liberados enquanto novos presos são condenados todos os dias, há mais de 30 milhões de prisioneiro ao redor do mundo, em cada ano. Estatística como estas fizeram muitas pessoas trabalharem em favor da reforma prisional e provocaram o reexame das sentenças expedidas.
Para além das explicações sociológicas e daquelas de caráter estritamente individual (psicológicas por excelência), os estudos procuram saber se haveria um motivo mais recôndito - e geral – para os crimes que envolvem crueldade. Se cometer um delito significa freqüentemente fazer uso de força bruta, praticar um ato cruel é diferente: envolve prazer em fazer o mal.
No passado, esse prazer, mais disseminado e livre, serviu para erigir impérios dentro do que seria território da legalidade. Mutilar e esquarteja os inimigos e estupra as suas mulheres era uma forma corriqueira e aceita de exibir a força dos vencedores. O processo civilizatório ajudou a conter a crueldade, limitando-a no mais das vezes ao terreno da criminalidade pura e simples, mas foi incapaz de eliminá-la. Por quê? O que leva, afinal, alguém a infligir dor e tormento a suas vítimas? E por que, na esmagadora maioria dos casos, esses delinqüentes são homens? A explicação pode esta na genética.
Coordenado pela psiquiatra americana Helen Morrison, um grupo de cientistas que estudou por dez anos o corpo e a mente dos serial Killers encontrou evidências de que, ainda no útero, eles teriam sofrido uma mutação no cromossomo Y. Essa transformação ficaria praticamente invisível até a adolescência, quando precipitada pela ebulição hormonal , passaria a determinar um padrão de comportamento de extrema brutalidade e ausência de julgamento moral.
O fato de a mutação ocorre unicamente no cromossomo Y, definidor da masculinidade, explicaria, entre outras coisas por que a História não registra a existência de uma única mulher serial Killer.
É claro que, como ocorre na maior parte dos distúrbios mentais causados pela genética, o meio tem um papel fundamental na construção da brutalidade extrema e perversa. Estudo realizado na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, mostrou que crianças perfeitamente saudáveis podem desenvolver uma agressividade desmedida como resultado da experiência de ter crescido em um lar violento. “O surgimento da crueldade é, muitas vezes, resultado de uma tentativa de desesperada de sobreviver as adversidades”, diz a pesquisadora Leda Cosmides, uma das autoras do trabalho. Outro estudo feito na favela carioca Cidade de Deus revelou, para muitos homens que, ser cruel é sinônimo de “virilidade”, “força”, “poder” e “status”. “Demonstração de frieza e exibição da força física são atitudes que valorizam o indivíduo no grupo”, diz a antropóloga Alba Zaluar, do Núcleo de Pesquisa das Violências na Universidade Estadual do Rio de Janeiro que coordenou o estudo. “Para alguns, a prática de atos cruéis é a única forma de se impor como homem”, afirma. Impor-se como homem por meio da perda de humanidade – eis um paradoxo trágico, ainda mais pela possibilidade de estar escrito também nos genes (1).



“Vivemos entre perversos, sendo nós mesmos perversos”, disse Sêneca (c.4 a.C. 6-5 d.C. ), filósofo e dramaturgo latino.
“O ser Humano é mal por natureza”, afirmou Dr. Hosmany Ramos, ex-cirurgião plástico.



Qual ditador matou mais em todos os tempos?



Em números absolutos, o maior matador foi o ditador chinês Mao Tsé-Tung que mandou nada menos do que 77 milhões de compatriotas para o além. Em percentual relativo o líder mais sanguinário foi general Pol Pot, que assassinou “apenas” 2 milhões de pessoa – um terço da população do Camboja, país que ele foi o primeiro ministro entre 1976 e 1979. Na lista abaixo reunimos os 10 governantes mais assassinos de todos os tempos. A relação tem como critério básico total de mortes causadas pela ação ou omissão de líderes com poderes ditatoriais. Isso inclui desde fuzilamentos no paredão até grandes fomes causadas por uma guerra civil, por exemplo. Os números foram coletados pelo cientista político e historiador americano Rudolph J. Rummel, que escreveu quase duas dúzias de livro com informações sobre casos de “democídio” – o nome que Rummel dá ao assassinato de uma pessoa por um governo. Foram muitos sobre tudo nos últimos 100 anos. “Se enfileirarmos os cadáveres das vítimas democídio no século 20, eles dariam 6 voltas em torno da terra” diz o historiador (2).



Dez maiores matadores tiraram mais de 200 milhões de vidas.



Gêngis Khan – Mongólia – (1162-1227) 4000.000
Kublai Khan _ Mongólia – (1215-1294) 19000.000
Imperatriz Cixi – China – (1835-1908) 12000.000
Leopodo 2º - Bélgica – (1835-1909) 10000.000
Adolf Hitler – Alemanha – (1889-1945) 21000.000
Joseph Stalin – URSS (1879-1953) 43000.000
Hideki Tojo- Japão – (1884-1948) 4000.000
Chiang kai-shek - China e Taiwan (1887-1975) 10000.000
Mao Tsé-Tung – China - (1893-2976) 77000.000
Pol Pot – Camboja – (1925-1998) 2000.000



“Os animais ferozes nunca matam por prazer. Só o homem se diverte com a tortura e a morte de seus semelhantes”, declarou Dr. James Anthony Froude (1818-1894), historiador Inglês.



UM PROBLEMA INSOLÚVEL



“Ora, se vós que sois mais sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos”, disse Jesus Cristo.



Escreve o filósofo e teólogo alemão Dr. Eugen Biser: “Devemos, pois, dar iniludivelmente a preferência àquelas interpretações que tomam o homem com toda a riqueza de suas tensões, e mesmo com todas as antinomias de sua existência”.
O grande Bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho (354-430) dizia “ser um homem abismo, mais insondável do que o fundo do mar, inacessível a qualquer outro, unicamente perscrutável ao olhar de Deus”.
“Se abismo significa indevassabilidade, não pensamos então que o coração do homem seja um abismo? Que coisa há mais insondável do que este abismo? Homens podem falar podem ser vistos, quando movem seus membros podem ser ouvidos quando falam: mais seus pensamento que pode devassá-los? O seu coração que pode lançar um olhar? Quem será capaz de perceber o que agita o seu interior, de que ele é capaz em seu íntimo, o que o trama em sua consciência, o que pensa, o que quer ou não quer?” (Cf. Agustinus, in Psalmum 41,13).
Na mesma linha acha-se também a concepção do Doutor Angélico Santo Tomás de Aquino (1225–1274); ela se baseia igualmente nos primeiros ensaios do pensamento cristão primitivo; segundo ele, o homem esta na linha divisória entre a natureza espiritual e corporal, o ponto intermédio pairando entre uma e outra; como tal foge a ser determinado pela percepção. Nicolau de Cusa (1401-1464) luta por conseguir uma visão panorâmica completa da multiplicidade do sentindo do homem; em seus pensamentos supera a idéia tradicional do homem como microcosmo. Para ele, o homem não é apenas o mundo de maneira reduzida, mas também Deus de maneira relativamente humana: logo, um Deus- humano e como tal é tanto infinitude vivida de maneira humana como o coração da realidade criada, que tudo abrange . Ele é isto, ou ao menos pode sê-lo.
Mas é somente nos pensadores da Idade Moderna que encontramos as afirmações decisivas. Assim Pascal vê o homem a tocar os extremos da grandeza e da pequenez; um gigante em confronto com o átomo; um caniço que pensa, e pensando tem conhecimento de sua fraqueza; um ser intermédio, portanto, nem anjo nem animal, que se rebaixa ao animal toda a vez que tenta por própria força alçar-se ao nível de anjo. Escreve Pascal: “Que quimera é então o homem! Que novidade, que monstro, que caos, que motivo de contradição, que prodígio! Juiz de todas as coisas e imbecil verme da terra, depositário da verdade, cloaca de incerteza e erro, glória e escória do universo!” (Pascal, Pensamentos, 434, Ediç. Dif. Europ. do Livr.).
Uma linha, porém, mais pessimista, nos conduz de Sören Kierkgaard (1813-1855) a Frederico Nietzsche (1844–1900). Este vê igualmente o homem como o ser de transição, um laço estendido sobe o abismo entre o animal e o super-homem. Também a seus olhos o homem é uma combinação de algo grande e terrível, sendo que precisamente a tendência humana para a grandeza rasga o abismo daquilo que causa terror.
“O homem é um cabo estendido entre animal e super-homem, um cabo sobre o abismo. Um perigoso andar-para-o-outro lado, um perigoso meter-se-a-caminho, um perigoso olhar para trás, um perigoso arrepiar-se e ficar-se parado. “O que é grande no homem é fato de ser ponte e não meta, o que pode ser amado no homem é o fato de ele ser passagem e declínio” (Cf. Nietzsche, Also sprach Zaratustra I, Vorrede par. 4).



Escreve Dr. Biser: “Uma vez que somente como interpelante obtém novas descobertas de sentido, isto é, uma vez que tem de interrogar, percebe justamente neste ponto, no centro mesmo de suas possibilidades (potencialidade!) uma inamovível dependência. Esta lhe traz á consciência, mais alarme do qualquer ouro ensinamento externo, que, pensar de toda a sua inteligência e poder, ele mesmo não é capaz de dar-se os conteúdos decisivos de suas experiência, a experiência que quando trata de realizar o seu próprio sentido, sempre terá de aprender, perceber, receber e esperar. Esta inamovível dependência de que justamente no aprender, no receber e no esperar atingirá a plena culminância do seu ser homem”.
“Todo homem, entretanto, permanece para si mesmo um problema insolúvel, obscuramente percebido. Em algumas ocasiões, com efeito, sobretudo nos mais importantes acontecimentos da vida, ninguém consegui fugir de todo a esta pergunta. Só Deus dá uma resposta plena e totalmente a esta questão e chama o homem a mais alto conhecimento e a pesquisa mais humilde” (G.S. 21e).
São Pedro Crisólogo (380-451) escreveu sobre o homem: “O teu criador pensou num modo de aumentar ainda mais a tua glória: gravou em ti Sua própria imagem, para que houvesse na terra uma imagem visível do Criador invisível”.
Santo Ireneu (c. 103-202) afirmou: “A glória de Deus é que o homem viva, e a vida do homem é a visão de Deus”.



Conclusão



Seria excelente para o mundo se o ser humano não tivesse a natureza pecaminosa e perversa. O nosso Planeta seria um belo paraíso. No entanto, a verdade sobre a raça humana está ai com todas as realidades tristes e felizes.
Tudo o que já foi dito e escrito sobre o gênero humano tem que ser impacto e regenerado pelo sangue imaculado do Cordeiro de Deus.
Duas coisas tenham em mente: primeira, o equilíbrio da nossa vida pelo Espírito Santo e a experiência do novo nascimento pela fé e graça de Jesus Cristo e a prática de bons frutos do amor de Deus para sociedade.
Segundo, pregar a Boa Nona de Jesus Cristo para salvação das almas e para fraternidade universal.
Todo pensamento para dignidade da pessoa humana se encontra na expressão abissal de São Paulo Apóstolo: “Mas onde avultou o pecado, a graça superabundou, para que, como imperou o pecado, na morte, assim também imperasse a graça por meio da Justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, Nosso Senhor” (Rm 5, 20. 21).
O ser humano tomado pela graça, pela fé, pelo amor e pela justiça de Cristo, vence a natureza perversa e ser livra da corrupção social. O nosso objetivo é levar uma conscientização libertadora de todo sistema de pensamentos e práticas escravocratas.
Só no amor, na graça e na verdade de Jesus Cristo somos verdadeiramente livres.



Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Especialista em ciências Social da Religião

TENHA A MENTE DE CRISTO.

A minha crença não exige que todos acreditem do mesmo modo como eu creio. Antes, apenas que eu esteja intrépido, plenamente confiante, no que eu creio. Isto é, em Jesus Cristo. Por então, consequentemente a minha fé poderá assim levar com que a minha crença caia na graça de alguns.
Contrapartida, se eu não crer de fato naquilo que prego, vã torna-se a crença que defendo. Mas, se creio, e consequentemente, vivo as palavras as quais baseiam-se a minha crença, dou testemunho de integridade, logo também de legitimidade ao que creio, pois as palavras estão vivas em mim, e não simplesmente decoradas na minha mente.
É fato, nem todos conseguem ver a verdade que está diante dos seus olhos. Ou melhor, crer piamente naquilo que não se vê. Por consequência, isto acaba por vezes sendo dado como loucura por alguns… Cristo mesmo passou por isso, inúmeras vezes interpretado como “louco” ou ainda “endemoniado” por determinados religiosos e autoridades do seu tempo. Vai ver fosse porque estes próprios nunca conseguiam contestar suas respostas, ou ainda seja porque nunca tinham respostas consistentes às suas perguntas.
Todavia, vejo que alguns irmãos em Cristo confundem “loucura” com loucura de verdade, algo perto de uma espécie de esquizofrenia, ou ainda de um êxtase psico-espiritual induzido. Não minto, no passado não estive muito longe disto. Por isso mesmo, cuido não injuriá-los de alguma maneira, antes tento os ajudar como irmão. Assim, como filho de Deus reconheço que também preciso da ajuda de outros irmãos para continuar crescendo… eis o valor da Igreja.
Portanto, não confundamos a  loucura quanto a sanidade mental comprometida, e a “loucura” quanto aquilo que é tido como incompreensível ou inaceitável. Ao menos, para a primeira opção existe estudos psiquiátricos e cura em alguns casos. E a nossa crença não é doença mental (digo isso em pleno gozo de minha faculdades mentais)!
Antes, a nossa crença, o Evangelho, podemos dizer que se baseia-se em três principais pontos: na fé, no amor mútuo e no BOM SENSO.
Crês nisto?
Graça e paz,
Giovani Mariani
fonte: http://sementedarenovacao.com/